sábado, 26 de fevereiro de 2011

Nise Palhares

Oi. Já faz tempo que ela participou do programa Ídolos, falou-se muito nela, mas nunca é tarde, nunca é demais. Buscando informações sobre ela pra postar aqui, acabei de descobrir que eu e ela nascemos no mesmo dia - 17 de abril - ela em 82, eu alguns anos depois. Ah, ela é carioca.

Pra começo de conversa, vamos evitar as comparações. Geral tem mania de comparar toda cantora lésbica com a Cássia Eller, com a Ana Carolina... se tiver voz grave, então, já é tachada de cópia. Não, não tem nada a ver. O timbre da Nise é muuuuuito mais grave (não conta pra ninguém, mas eu morro de inveja)

Como dizia uma professora de matemática cujo nome não recordo, "muita conversa e poco (sic) trabalho!" Pois então, vamos ao que interessa:


Dom - Por falta de informações, concluí que ela é a autora desse samba.


Gosto de ser enganado - Nenhuma informação sobre o(s) compositor(es) desse samba-rock. Provavelmente seja de autoria dela também.


Melô da Passiva - Paródia bem-humorada de Elevador, da Ana Carolina


Quem gostou e quiser conhecer mais sobre a Nise:
Além do You Tube, claro.

Recomendadíssima.


sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dois livros

Oi. O plano era fazer uma postagem falando sobre um livro, e depois fazer outra falando sobre outro. Não consegui escolher, então vai uma postagem só, com os dois livros.


Histórias de amor num país sem leis

A homoafetividade vista pelos tribunais – casos reais

A advogada Sylvia Maria Mendonça do Amaral expõe nesse livro vários processos envolvendo homoparentalidade, que tramitaram em tribunais brasileiros, alguns com resultado positivo, outros negativo. A linguagem é totalmente acessível, nada daquela linguagem jurídica técnica e complicada. Um ótimo guia pra nós, sub-cidadãos brasileiros. Recomendadíssimo. 








Armário sem portas
Karla Lima e Pya Pêra

Quando duas mulheres absolutamente diferentes resolvem casar e escrever um livro, o resultado é cômico e ótimo. Karla tem uma boxer e nenhuma paciência, Pya tem um schnauzer e toca cavaquinho. Nesse livro, provam a veracidade dos versos do Anitelli: "Os opostos se distraem, os dispostos se atraem". Daqueles livros que tu começa a ler e só pára quando o livro acaba. Recomendadíssimo². 



Os dois livros não têm quase nada em comum, fora o fato de falarem de relações homoafetivas - e serem ótimos. Ambos podem ser encomendados pela loja virtual da Editora Malagueta. Ótimos presentes. Ótimas leituras. 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Tru Loved

Eu sei, eu falei que não ia mais sumir, e sumi de novo. Acontece.

Hoje eu quero falar de um filme muito bom que eu assisti esses tempos: Tru Loved. A história gira em torno de uma garota - a Tru - que é filha de um casal de lésbicas e um casal de gays. Ela é hétero, mas nem por isso sofre menos com a homofobia. Não vou entrar muito na história, sinopse e trailer estão na net, mas quero destacar alguns assuntos que o filme aborda. São muitos os pontos "debatíveis". A começar pela personagem principal, que é hétero mas é tachada de lésbica por ter duas mães. Depois tem a questão da homofobia no esporte, tem o gay enrustido que namora garotas pra parecer hétero, tem a negra racista contra negros, a negra racista contra brancos... outra coisa que eu achei muito legal é que a Tru é filha biológica de uma mulher e um homem (sério? não diga...), mas é criada como filha dos dois casais, os dois pais biológicos mais os respectivos cônjuges. O interessante é que o filme não traz a informação sobre quais são os pais biológicos, transmitindo a idéia de que isso não é importante.

Um detalhe que não tem como não falar é a participação da ótima Jane Lynch, que todas conhecemos como a charmosíssima advogada Joyce de The L Word.

Bem, tem várias outras coisas interessantes no filme, vou deixar que vocês descubram. Só tenho uma coisa a dizer: assistam. Vale - muito - a pena.